Lá fora e aqui dentro.
O ano é 2020. O planeta vive o auge de sua transição. O mundo vive as dores de uma pandemia. A humanidade luta todos os dias contra suas más tendências: agora não tem mais saída. Fomos poupados de uma única grande guerra na superfície para dar lugar a outras duas mais discretas: a do interior de cada um e aquela que acontece no invisível do universo. Ambas entre as duas extremidades mais conhecidas por todos: o bem, o mal. Diante de todo este conflito que tem dia e hora para acabar, um coração ama. É só um coração . Mais nada. Banal. Prosaico. Não tem poderes especiais. Não pode curar o mundo. Não sabe de todas as verdades. E como todo coração, as vezes dói, as vezes chora, se decepciona e se encolhe. Mas, ama. E só por isso, entende, que mesmo com todos os problemas que a vida lhe propõe, e tantos outros que as suas escolhas lhe impuseram, ainda que as obrigações do dia ( ou desta vida ) lhe pesem as vezes no peito, mesmo que a ingratidão bata na porta